sexta-feira, 3 de abril de 2009

- sua;

Eu guardo as cores do teu toque como um pirata guarda suas moedas douradas, num baú velho e empenado, cheio de lascas de tempo e saudade. E nós que temos tantas canções, nós que temos todas as canções nos consolamos com o som da chuva que traz o amanhecer e que chora o entardecer. Fazer o que, a chave do baú se perdeu por entre as milhas e milhas que eu corri. Mas o inverno não me deixa mentir, não me deixa fugir! Não importa o quão rápido seja minha realidade abrupta e nova, uma hora as folhas vão cair, o céu vai tingir e o vento vai mostrar o caminho de três pontinhos numa mão sem volta.

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