sábado, 4 de abril de 2009

- acho que te amava ;

Seus olhos poderiam silenciar um violão velho de cordas apaixonadas disposto a embalar seus sonhos até um novo dia raiar, melodias tristes que pedem uma voz rouca calada de beijos frios, perde-se na noite que sopra fria fria o fim de um outro dia de sol menor. Vê aqui que palavra pena chega muito próxima a si que se encontra brincando e gostando de ser. Alegria alegria ? Cornetas cantam hipocrisia nessa sua facilidade de esquecer. És de insensatez a mais confortável canção que num acto irreflectido eu quis repetir, quis propagar a equalização pra inquirir o bonito que sinto em todos os músculos cardíacos que ainda puderem ouvir. 
Roupas desdobradas, não me recordo tanto do seu nome em outros cheiros, seria vulgar demover a cor do cuidado com que decorei os tons do seu sorriso que eu não tiro. Nessa película desgostosa esta um fim que eu conheço e não comemoro, guaraná gelado na sessão da tarde. Não me espere mais pelas esquinas, avenidas e monstros de concreto que te abraçam, a viola velha fica em casa, mas você sabe que ao acaso eu me pego assobiando saudade. 

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