Quadros sem qualquer bom gosto me fazem companhia enquanto sinto o cheiro azul la de fora vindo apagar o parecer de flor murcha que você plantou por aqui. Doeu-se flagelo impiedoso quando rejeitou meu cuidado por pura inquietação, mas que receio sujo com alguém que lhe quis presentear com o mundo !
Pois bem, é com vergonha que admito que me dispo desse carater magoado, deixo por paginas passadas e sem cor prantos que me partem. Deixo a fuga esvair poesia e me trazer de volta o que um longínquo sopro de pés gelados conta nunca ter deixado de me pertencer. Faço prece de inseto, nada válida em solitude de chuva, mas gigante em mim que te aguarda. Sujeito-me ao risco, que é sonífero longe do teu lábio de calor gelado. E me entrego, finalmente, a concórdia da distancia que me doa tempo seguro de si, onde não desmorono nunca mais.
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