Chora, que o pranto é senhor pacificador de corações que sentem o frio dos feriados nas pontas dos dedos sozinhos. Lava essa alma cansada de não conseguir seguir
repugnância por essas manias de meninas que se ocupam em passar o tempo com corações tatuados a caneta
hidrocor. Essa tal
insistência de papo com gosto salgado de
lágrimas parece não enternecer alguma candura ainda
abstrata em peito teu. E de que vale toda minha disputa
questinoavel à razão dessa dor que só se faz voltar quando seu nome se cala, de que vale acreditar no tédio ? Só do mesmo tanto em que soam verdadeiras as suas promessas. Incansavelmente eu aguardei por alguma forma de arrependimento voluptuoso que te trouxesse
pros meus braços de volta, celebrando o calor do nosso abraço, que tem só a nossa cor. Mas foi em vão, um sonho bonito bordado de desilusões sem cura que me ferem cada dia um pouco mais.
Desejo que o vento do outono apague
e pinte de amarelo folhas caídas um novo sentido que me de paz.
Já que depois vem o inverno.
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