terça-feira, 14 de abril de 2009
- coca sem cola ;
Desalinho proposital no cabelo e no tenis, gritos do artista preferido ilustrando uma camiseta que já não se faz nova a algum tempo e em peito cadenciado a febre de amores passados. Já se faz cedo pra ser tarde demais, passos mesquinhos de sonhos sobre esse mundo moinho que se desata e se cria em ventos suburbanos egoístas. Alguém indefinido que por ventura cruza a linha da rua, peito aberto ao resto das cores e sons do dia que invadem induzindo a novidade que há-de se realizar. Que se faça intensidade na lata de refrigerante brindando o capitalismo e a sede da população, mas eu preferia uma dose de amor no bar da esquina.
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