terça-feira, 19 de janeiro de 2010

- opostos ;

Senhoras e senhores lhes apresento duas opções: fazer de tudo poesia ou fazer de tudo poeira. No caso da primeira, contrate o tempo pra marcar palavras que tem o brilho da alma e que guiam seu músculo cardíaco sentimental ao sofrimento alegre das manhãs apaixonadas por carência. Em segunda opção, lembre-se do vento que arrasta o pó ao pó e leva pra longe tudo que defina o começo do fim. Esteja certo que à poeira a poesia não chega, mas que de poesia é feita toda poeira. Brinde o vento, que consegue levar o tempo, enquanto eu sinto o tempo que é melhor brisa que qualquer vento.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

- tempo que dura a ausência dura;

Divagações devem ser curtas, e assim se fazem perto de todo o tempo e distancia que agora eu sinto apertar meu peito que insiste em sentir sua falta. Quero divagar pra matar saudade rápido. Se eu tivesse um gênio e três desejos eu ia pedir qualquer coisa que encurtasse lembrança grata de pessoa ausente, tipo teu cheiro, teu toque e teu jeito. Mas no lugar do gênio, tenho carência tua, e com ela me calo antes que quebre a regra da primeira frase e ultrapasse a distancia em qualquer momento piegas.