dói.
ainda não valeu a pena
ainda não deu pra esquecer das promessas
ainda não deu pra ter fé em planos novos
ainda não chegou o dia de sorrir com vontade
ainda não deu vontade
ainda não.
e que seja só ainda.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
- curvas retas;
eu que não compreeendo dessa poética de recolher sorrisos
me reservo ao direito de te doar todos os meus,
esses meus que vivem sob efeito e que deixam corroer lentamente pelo seu silencio
a esperança que até então insistia habitar meu peito.
assim brado, a todos os cantos e pra quem quiser ouvir,
que sei chorar tão lindo o pouco que sinto.
mas tambem me calo de imediato quando o ciúme se faz questionando os atos.
é no distante que busco quem sabe respostas,
quem sabe dúvidas ainda maiores,
quem sabe um novo motivo pra fazer límpido o anseio em conformar.
foge da tal felicidade costurada em mentiras por aí.
alias, diz que fui por aí
como diria Takai.
me reservo ao direito de te doar todos os meus,
esses meus que vivem sob efeito e que deixam corroer lentamente pelo seu silencio
a esperança que até então insistia habitar meu peito.
assim brado, a todos os cantos e pra quem quiser ouvir,
que sei chorar tão lindo o pouco que sinto.
mas tambem me calo de imediato quando o ciúme se faz questionando os atos.
é no distante que busco quem sabe respostas,
quem sabe dúvidas ainda maiores,
quem sabe um novo motivo pra fazer límpido o anseio em conformar.
foge da tal felicidade costurada em mentiras por aí.
alias, diz que fui por aí
como diria Takai.
sábado, 20 de dezembro de 2008
- gin e querosene;
queima forte como o gosto da decepção,
queima fundo, na alma,
queima.
queima porque quem ama se entrega a um conformismo cego
de não querer esperar nada do outro lado,
a não ser o pouco em que a gente quer acreditar,
quer doar.
é nesse ritmo desacelerado de inseguranças
que a gente sabe o que sente, mas não sabe cuidar.
queima fundo, na alma,
queima.
queima porque quem ama se entrega a um conformismo cego
de não querer esperar nada do outro lado,
a não ser o pouco em que a gente quer acreditar,
quer doar.
é nesse ritmo desacelerado de inseguranças
que a gente sabe o que sente, mas não sabe cuidar.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
- eloquencia;
em peito meu bate um coração tão violento
que chego a escuta-lo ainda mais alto que os soluços que insitem em me fazer companhia.
e me pego tentando não permitir que os outros que seguem suas rotinas pelas ruas,
que seguem assim ao meu lado,
tambem escutem a balburdia que seu sorriso me traz.
e me faço pequena
me mantendo distante do que não poderia
nessa febre que insiste em lamentar
o que ainda há de ser meu.
ouve, então, o pranto que expõe as mentiras se fazendo verdade.
o vento me dói, mas não mais do que você.
que chego a escuta-lo ainda mais alto que os soluços que insitem em me fazer companhia.
e me pego tentando não permitir que os outros que seguem suas rotinas pelas ruas,
que seguem assim ao meu lado,
tambem escutem a balburdia que seu sorriso me traz.
e me faço pequena
me mantendo distante do que não poderia
nessa febre que insiste em lamentar
o que ainda há de ser meu.
ouve, então, o pranto que expõe as mentiras se fazendo verdade.
o vento me dói, mas não mais do que você.
domingo, 30 de novembro de 2008
- penicilina ou democracia;
gosto de me esconder atrás de palavras que não dizem absolutamente nada sobre mim.
insistindo em procurar as coisas doces que concretizem o EU
que talvez ainda esteja guardado
pra ser entregue ao VOCÊ que eu ainda não encontrei.
e pensar em desistir já faz parte de mim
mas é a parte que eu, deveria, mas não escuto.
faça dos meus boleros sobre cada noite em que eu não tive com quem falar
desculpas por sentir falta de algo que nem existiu.
pra toda cura existe um mal.
pianos podem contar como faz falta.
.
insistindo em procurar as coisas doces que concretizem o EU
que talvez ainda esteja guardado
pra ser entregue ao VOCÊ que eu ainda não encontrei.
e pensar em desistir já faz parte de mim
mas é a parte que eu, deveria, mas não escuto.
faça dos meus boleros sobre cada noite em que eu não tive com quem falar
desculpas por sentir falta de algo que nem existiu.
pra toda cura existe um mal.
pianos podem contar como faz falta.
.
- the city is at war place;
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
mentiras deviam ser sempre mentiras.
- reticencias;
manhãs de finais de semana, geralmente, são manhãs de ressaca.
são nas manhãs dos finais de semana que você repensa
até onde quer ir
até onde pode ir
até onde foi ou vai.
manhãs de finais de semana tem sabor de figado enrolado
de braços nauseados
olhos embaraçados
ideias transtornadas
e lembranças aleatorias.
nas manhãs de finais de semana você nunca mais quer fazer de novo
ou quer fazer agora mesmo.
na verdade nas manhãs de finais de semana você nunca sabe o que quer.
hoje é manha de final de semana.
são nas manhãs dos finais de semana que você repensa
até onde quer ir
até onde pode ir
até onde foi ou vai.
manhãs de finais de semana tem sabor de figado enrolado
de braços nauseados
olhos embaraçados
ideias transtornadas
e lembranças aleatorias.
nas manhãs de finais de semana você nunca mais quer fazer de novo
ou quer fazer agora mesmo.
na verdade nas manhãs de finais de semana você nunca sabe o que quer.
hoje é manha de final de semana.
- desabafos.com
oi, meu nome é decepção.
uma vez você disse por aí
que o pior sentimento do mundo era decepção
e agora eu realmente sei do que você estava falando.
acreditei.
outra vez, como sempre acredito
acreditei dobrado dessa vez,
pra não correr riscos.
me decepcionei dobrado dessa vez.
e agora, quem poderá me defender?
uma vez você disse por aí
que o pior sentimento do mundo era decepção
e agora eu realmente sei do que você estava falando.
acreditei.
outra vez, como sempre acredito
acreditei dobrado dessa vez,
pra não correr riscos.
me decepcionei dobrado dessa vez.
e agora, quem poderá me defender?
domingo, 23 de novembro de 2008
- de tudo resta o pouco;
cantar pra ninguem escutar
as fantasias colhidas naquele pé de maravilha que o temporal não derrubou.
perder a inocencia é o que se faz nos poemas das radios que os outros,
e somente os outros podem ouvir.
o doce amargo das derrotas saturadas ja não faz sentido,
não no meio do medo com que você me presenteia!
mas eu não me deixo aflingir com esses sentimentos fajutos e sem face
o que importa é ter o coração tranquilo bem cheio de verdades egoistas.
já que eu estive disposta a esperar o que não vai chegar nunca
desabafo, num momento de estupidez desajeitada,
que cansei, como eu sempre soube que cansaria,
como eu sempre soube que desistiria sem resistir.
mas desisto de peito aberto
talvez até inflado com a esperança de querer mais uma vez
ou não.
e nessa confusão me sinto livre da culpa
pois sei que o quanto pude te presentiei com o carinho que insistia em renegar.
:(
as fantasias colhidas naquele pé de maravilha que o temporal não derrubou.
perder a inocencia é o que se faz nos poemas das radios que os outros,
e somente os outros podem ouvir.
o doce amargo das derrotas saturadas ja não faz sentido,
não no meio do medo com que você me presenteia!
mas eu não me deixo aflingir com esses sentimentos fajutos e sem face
o que importa é ter o coração tranquilo bem cheio de verdades egoistas.
já que eu estive disposta a esperar o que não vai chegar nunca
desabafo, num momento de estupidez desajeitada,
que cansei, como eu sempre soube que cansaria,
como eu sempre soube que desistiria sem resistir.
mas desisto de peito aberto
talvez até inflado com a esperança de querer mais uma vez
ou não.
e nessa confusão me sinto livre da culpa
pois sei que o quanto pude te presentiei com o carinho que insistia em renegar.
:(
- sobre amor e saudade;
dorme.
dorme e sonha bonito, amor meu.
conta as estrelas do céu que vem na noite protestar meu peito ritmado ao seu.
sangra a saudade que inunda o chão lá fora, junto às gotas da chuva,
essas mesmas que cantam uma sonata cifrada em notas,
hoje tristes,
minhas pra você.
sente agora, amor meu,
que minha distância não significa minha ausencia
e espera, espera o tempo passar.
dorme e sonha bonito, amor meu.
conta as estrelas do céu que vem na noite protestar meu peito ritmado ao seu.
sangra a saudade que inunda o chão lá fora, junto às gotas da chuva,
essas mesmas que cantam uma sonata cifrada em notas,
hoje tristes,
minhas pra você.
sente agora, amor meu,
que minha distância não significa minha ausencia
e espera, espera o tempo passar.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
- entrelinhas;
insegurança.
onze letras e dois mundos.
ou a ponte entre eles,
ou o rio entre eles,
ou o nada entre eles.
traduzo em três, as antes onze : nós.
e com as três, que já foram onze, acredito nas quatro
que aqui deixo subentendidas por você que tem as cinco
em que eu penso antes de dormir.
onze letras e dois mundos.
ou a ponte entre eles,
ou o rio entre eles,
ou o nada entre eles.
traduzo em três, as antes onze : nós.
e com as três, que já foram onze, acredito nas quatro
que aqui deixo subentendidas por você que tem as cinco
em que eu penso antes de dormir.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
- verbetes pra se ganhar um coração;
procurando as melhores palavras pra te situar do poder de cura da tua presença,
percebi que tudo que eu sinto por você se resumiria numa pantomina de dois atos:
um olhar e um toque.
você ja conhece ambos, estão decorados e ensaiados
e sabe que no turbilhão de reações intrigantes que ousam chamar de paixão
( mas que absurdo chamarem a pureza de paixão! )
vai encontrar a segurança que tanto anseia.
percebi que tudo que eu sinto por você se resumiria numa pantomina de dois atos:
um olhar e um toque.
você ja conhece ambos, estão decorados e ensaiados
e sabe que no turbilhão de reações intrigantes que ousam chamar de paixão
( mas que absurdo chamarem a pureza de paixão! )
vai encontrar a segurança que tanto anseia.
- um punhado de estrelas maduras;
acordei com medo de falar de flores.
tive que me forçar a sentir aquela presença que de repente se fez ausencia
e me toquei que as expectativas se transformam.
nos dois milhões de nós sentimentais em que vivo emaranhada encontrei a saudade e o carinho, totalmente livres do amor casual que eu vinha sendo refem.
abstrair é preciso, superar necessario!
incondicional é a vontade de guardar pra sempre um passado em que aprendi as coisas boas que hoje posso chamar de verdade.
tive que me forçar a sentir aquela presença que de repente se fez ausencia
e me toquei que as expectativas se transformam.
nos dois milhões de nós sentimentais em que vivo emaranhada encontrei a saudade e o carinho, totalmente livres do amor casual que eu vinha sendo refem.
abstrair é preciso, superar necessario!
incondicional é a vontade de guardar pra sempre um passado em que aprendi as coisas boas que hoje posso chamar de verdade.
domingo, 9 de novembro de 2008
- ana e o mar;
'porque que o mar não se apaixona por uma lagoa ?'
e ela dizia que sempre soube, enquanto sorria com o aparelho que entregava a pouca idade.
e eu sorria com malicia, esperando não assutar com todos os meus anos a mais.
não que isso faça uma grande diferença, é apenas calendario
a diferença é a gente que faz.
o que são cinco anos a mais ou a menos
quando os dois lados estão com as pernas bambas
e dois milhões de borboletas salientes na boca do estomago ?
eu não vi nenhuma !
a mão gelada dela segurava a minha
e o nó na garganta era quase um só.
e de repente eu esqueci do resto do mundo
dos dias, meses e anos
nada mais importava . . .
' porque a gente nunca sabe de quem vai gostar'
e ela dizia que sempre soube, enquanto sorria com o aparelho que entregava a pouca idade.
e eu sorria com malicia, esperando não assutar com todos os meus anos a mais.
não que isso faça uma grande diferença, é apenas calendario
a diferença é a gente que faz.
o que são cinco anos a mais ou a menos
quando os dois lados estão com as pernas bambas
e dois milhões de borboletas salientes na boca do estomago ?
eu não vi nenhuma !
a mão gelada dela segurava a minha
e o nó na garganta era quase um só.
e de repente eu esqueci do resto do mundo
dos dias, meses e anos
nada mais importava . . .
' porque a gente nunca sabe de quem vai gostar'
- domingo;
quem inventou o domingo é filho de uma mãe muito boa.
não consigo pensar em nada pior do que as manhãs de domingo,
não existe no paralelo universal
coisa mais tediosa e estúpida do que as manhãs de domingo.
não servem pra nada, não produzem nada
as pessoas sempre estão feias nas manhãs de domingo.
o dia sempre está mais feio nas manhãs de domingo.
os cães nem latem!
domingo cheira a chuva e coca cola com limão,
mesmo assim eu não gosto dos domingos.
não consigo pensar em nada pior do que as manhãs de domingo,
não existe no paralelo universal
coisa mais tediosa e estúpida do que as manhãs de domingo.
não servem pra nada, não produzem nada
as pessoas sempre estão feias nas manhãs de domingo.
o dia sempre está mais feio nas manhãs de domingo.
os cães nem latem!
domingo cheira a chuva e coca cola com limão,
mesmo assim eu não gosto dos domingos.
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